Não me apetece escrever o que já todos sabemos mas que fingimos não ser nada.
Mas a verdade é que podemos ser profissionais dedicadas todo o ano mas se há um dia que o nosso filho adoece e temos de sair para estar com ele, todos se esquecem do que somos e o que fica para a posteridade é que somos mães e pomos os filhos à frente da carreira.
A minha questão não é a injustiça da situação.
A minha questão é: E o correcto não é colocar o filho à frente da carreira?
Que tem isso de chocante?
Vivemos numa estranha sociedade...
É isso mesmo: os NOSSOS é que interessam! Não foi o trabalho que saiu de dentro de uma mãe; e também não me parece que as molduras lá de casa tenham imagens do gabinete ou da mesa de trabalho. Há quem diga que, antes de portugueses, somos europeus. Pois bem, antes de trabalhadores/funcionários, somos mães, pais, filhos e núcleos de uma família.
ResponderEliminarStupid bastards é só o que tenho a dizer...
ResponderEliminar